Nova cepa do vírus da COVID-19: o que se sabe até agora

Nova cepa do vírus da COVID-19

A instituição anunciou que está monitorando uma nova variante sob vigilância

Após o término da situação de emergência global causada pela COVID-19 em maio de 2023, o vírus SARS-CoV-2 não desapareceu. A afirmativa foi confirmada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 

Popularmente conhecida como Éris, a EG.5, nova cepa do vírus da COVID-19, foi inicialmente identificada em fevereiro na Ásia e, desde então, foi gradualmente se alastrando pelo mundo. 

Atualmente, é a cepa dominante da COVID-19 nos Estados Unidos, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), sendo responsável pela maioria dos novos casos de infecção.

No início de julho, as autoridades de saúde dos Estados Unidos afirmaram que a EG.5 estava associada a 7,5% dos casos de COVID-19. 

Na primeira semana de agosto afirmou-se que a variante estava ligada a 17,3% das infecções, tornando-a uma cepa dominante no país. O Reino Unido também registrou um crescimento semelhante.

Nova cepa do vírus da COVID-19 no Brasil

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo, juntamente com o Ministério da Saúde, informou a confirmação do primeiro caso da variante EG.5 da COVID-19, mais conhecida como Éris, no território brasileiro.

Segundo comunicado da secretaria, a confirmação da presença da variante EG.5 foi reportada ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) em 17 de agosto por meio de um laboratório de um hospital particular da cidade.

A paciente afetada é uma mulher de 71 anos, residente na cidade de São Paulo. Ela começou a apresentar sintomas em 30 de julho e recebeu tratamento em uma instituição de saúde privada, sendo posteriormente liberada no dia seguinte. 

É importante ressaltar que a paciente já havia completado seu ciclo de vacinação.

Medidas de proteção contra a nova cepa do vírus da COVID-19

É importante ressaltar que indivíduos com sistemas imunológicos mais frágeis, como os imunocomprometidos, aqueles em tratamento contra o câncer ou em hemodiálise, devem continuar usando máscaras em ambientes fechados.

Além disso, é importante manter práticas conhecidas, como lavar as mãos regularmente, seguir a etiqueta respiratória ao tossir e espirrar, e tomar a vacina contra a COVID-19.

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